Una historia de violencia urbana en Brasil. El caso de Marielle Franco

Monika Sawicka

Resumen


El artículo pretende analizar los primeros meses de la intervención federal en el estado de Río de Janeiro, introducida por el decreto presidencial del 16 de febrero de 2018. La crisis de seguridad en el Estado, que comenzó en 2017 y obtuvo una importante cobertura mediática, llevó a Michel Temer a tomar la decisión de poner a las Fuerzas Armadas a cargo de la seguridad pública, por primera vez desde la redemocratización del país. Considerada controvertida desde su anuncio en febrero, la medida fue cuestionada luego del asesinato de Marielle Franco, concejala de la Cámara Municipal de Río de Janeiro, conocida por su feroz oposición a la intervención militar. El documento examina si la disfuncionalidad del Estado brasileño en el ámbito de la seguridad pública puede ser abordada por políticas de línea dura como la intervención federal y cuestiona la validez de esta medida en el contexto dado. Afirma que las duras políticas de seguridad son ineficaces para combatir la violencia en Brasil y destaca que el discurso dominante sobre el crimen y la violencia, que contribuye al apoyo de la opinión pública a las medidas contraproducentes de línea dura, requiere una redefinición.


Palabras clave


intervención federal, Río de Janeiro, disfuncionalidad estatal

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DOI: http://dx.doi.org/10.17951/al.2019.7.297-312
Date of publication: 2019-12-27 22:11:35
Date of submission: 2019-12-27 21:17:38


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